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Não ficção

    • Código: 2358
    • Edição: 1
    • Páginas: 112
    • ISBN: 978-85-347-0465-6
    • Idioma: Português
    • Formato: 14,0x21,0cm

    Sem passar pela vida em branco

    memórias de uma guerreira

    Sem passar pela vida em branco: memórias de uma guerreira é o contundente relato de situações e fatos conflitantes vividos por Jurema, uma batalhadora que, após uma trajetória permeada de incansáveis lutas em busca da conquista de direitos, soube reverter a imagem da menina negra e pobre. Fragilizada e sem esperança, vítima da discriminação racial e das diferenças existentes na sociedade brasileira, revelou-se uma mulher forte, reconhecidamente empreendedora e que garantiu, por meio da transparência de seus posicionamentos e convicções, a dignidade e o respeito da população carioca. Apoiando-se nesses traços de personalidade e identidade, fez-se entender construtora da cidadania e do pensamento brasileiro, tornando-se então protagonista e não figurante passiva de sua própria história.
    À jornada partidária iniciada na comunidade do morro do Andaraí, seguiu-se a filiação ao PT. Foi eleita vereadora em dois mandatos e no terceiro, deputada estadual. Sua trajetória política transcorreu com ativa participação no governo junto ao movimento de defesa das mulheres, assim como na erradicação da marginalidade, da exclusão social e no combate à presença da violência no mundo infantil. Buscou a visibilidade e a projeção dos negros junto às políticas de Promoção da Igualdade Racial, objetivando oportunidades políticas e econômicas mais justas, com direitos para todos.
    Após o mergulho na saga de abandonos, assassinatos e opressões da jovem afrodescendente, emergimos banhados de memórias transbordantes de força, coragem, conquistas e resistência, transportados e encarnados na carne de sua bisavó, Ardana, que gerou Rosa que gerou Raimunda que gerou Jurema Guerreira e mais — Georgina, Maria das Graças, Ione, Luciana, às quais se somaram Darc, dona Fib e dona Alaíde, tia Adelaide, dona Jurandir, Sebastiana e Rosália, garantindo Viviane (advogada), Dandara (jornalista), Nianuí (assistente social) e Elis Jurema, que, em seus primeiros passos, certamente já está contribuindo no resgate da história tocante e envolvente de orgulho e de sabedoria dessas mulheres que nos legaram uma reflexão sobre os valores do ser humano.
    Jurema aproveitou cada sobra da vida para construir seus sonhos e se fazer porta-voz dos apelos e anseios da população carioca e, principalmente, da comunidade e do asfalto do
    Andaraí.

    Léa Garcia

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